domingo, 22 de junho de 2014

Assassin´s Creed: Revelações

 
 Ah o tempo... que inimigo traiçoeiro, ou seria, um professor? No ultimo livro da história de Ezio, o tempo é mais um dos grandes protagonistas da história.
     Ezio auditore está mais velho, na casa dos cinquenta e tantos, de barba e cabelo meio grisalho, mas de lâminas tão afiadas e mortais como nunca. agora ele é um mentor, o mais alto grau na hierarquia da irmandade, mas tem que deixar sua terra natal, não para derrotar inimigos, mas para buscar respostas.
em Assassin´s Creed revelações, Ezio vai até Masiaf, antigo QG dos assassinos, para buscar por lá a biblioteca secreta criada por Altair, o maior assassino que a ordem já teve. Altair antes de morrer criara essa biblioteca, com o intuito de deixar um rum para os futuros assassinos, lá a porta é aberta por cinco chaves, que devem ser encontradas e encaixadas nas aberturas, mas seus inimigos tem algumas, e Ezio precisa, além de resgata-las das mãos dos templários, encontrar as outras que faltam.
nesse livro ele vai a Constantinopla, até então, capital do império romano.
     Não dá pra contar muita coisa sem dar spoiler, mas dá pra dizer que esse livro é o melhor da série na minha opinião, o jogo é o menor da saga de Ezio, mas traz coisas importantes pra história e termina de forma bela e emocionante. outra coisa que é muito legal, é a participação de Altair na trama,que é como um segundo protagonista, já que memórias do passado são revividas para que as coisas sejam respondidas, uma de cada vez, ao longo dos capítulos, Altair é o meu preferido, e ver ele de novo já me deixa feliz.
novos personagens são introduzidos, como a sofia, ah, bela sofia, dos cabelos vermelhos... ou seria marrom avermelhado?, Yusuf, que é o líder locar dos assassinos é o meu personagem preferido, gosto do estilo e das roupas que ele usa, é por parte dele que Ezio aprende a usar novas armas, como bombas e a lâmina ganho, o "bico de águia", parece que cachorros velhos podem aprender truques novos, né Ezio?
     Para não falar que o livro é tudo de bom, posso dizer que a parte chata é ter uma ideia de onde vai dar, não que fique evidente, mas é que no jogo, você não sabe o que se passou com Altair, mas para quem leu "A Cruzada secreta" conhece um pouco o futuro dele, mas ainda assim, informações novas são dadas, e isso ameniza as coisas.
vale a pena ler, porque aqui uma era se acaba , e quem sabe o que virá para o futuro...

Ps: a capa é muito bonita  :-)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Assassin´s Creed: Irmandade

   
Olá pessoas que nunca visitam meu blog, sinto muito tantos dias sem postar nada, ( ninguém visita mesmo...)
     Hoje eu vou falar um pouco sobre o livro Assassin´s Creed Irmandade.
então, ler esse livro foi uma experiência razoavelmente incômoda. O livro é assim tão ruim?
pelo contrário, essa é, na minha opinião, a melhor período de Assassin's Creed com o Ezio. O problema maior foi com o livro em si. ele era em versão econômica. para alguns parece frescura, e fico tentado a concordar, mas as vezes a aparência do livro influencia bastante na diversão. Quando eu comprei ele, ele estava embaladinho nu saquinho, e nem deu pra perceber que era aquilo...
     Mas falando da história, esse livro é a novelização do segundo jogo do protagonista Ezio Auditore, ou terceiro jogo da cronologia, se você contar a partir do Altair. aqui, alguns aninhos se passam, e embora Ezio tenha "derrotado" o vilão do livro/ jogo anterior, outro pior e mais insano aparece: trata-se de Cesare Bórgia, filho de rodrigo Bórgia, o vilão de Assassin's Creed 2. Cesare é bem mais ambicioso, mortal e jovem, fora que ainda tem aliança ( meio incestuosa) com sua irmã, Lucrécia Bórgia. aqui, Auditore vai para o centro do poder templário, Roma. a cidade é incrível, sério, para quem jogou, sabe o que eu digo.
     A parte mais legal é que a partir daqui, o credo de assassinos passa a se expandir, não muito evidente no livro, mas no jogo sim, onde você recruta cidadãos para a causa. as participações de personagens interessantes é maior, como Maquiavel, e Leonardo Da Vinci. O assassino começa a perceber o fardo que carrega, de reestruturar a causa dos assassinos contra os seus inimigos, os templários; e seu coração bate mais forte  por Caterina Sforza... Pena que... Não vou dizer! kk
     É um livro muito bom, e na minha opinião bem carregado e interessante, e não só para quem conhece os jogos, mas para quem gosta de uma boa aventura histórica

ps: sim, eu odeio livros em versão econômica, o papel é ruim, o livro é molenga e estraga mais fácil, e não tem uma arte legal, com relevos e tals...

ps2: aconselho muito pesquisar sobre a família Bórgia, que existiu de verdade, também sobre os Sforza, Maquiavel e Leonardo Da Vinci

domingo, 25 de maio de 2014

Assassin´s Creed: Lineage

     Assassin´s Creed: Lineage me trouxe grandes dúvidas se era um live action com atores caracterizados ou se era um filme em computação gráfica. e a resposta é a segunda. Não sei que técnicas eles usaram, mas teve momentos que ficava difícil ter certeza das coisas kk, recomendo o filme, que é bem curto, tem uns 35 minutos, principalmente para a galera que curte a saga do ezio, lembrando que o filme se foca antes dele se tornar um assassino.
na história o pai de Ezio é o protagonista, que as vistas de todos é um grande banqueiro, mas que nas horinhas vagas, serve á irmandade. Lorenzo de medici mantém a Itália unificada, mas os Borgia planejam um atentado para derrubá-lo de seu poderio, Giovanni Auditore, o pai de Ezio, fiel servidor de Lorenzo é o único capaz de impedir  os planos de seus opositores.
para quem já jogou Assassin´s Creed 2 sabe no que isso vai dar, ou deu, em fim, mas é interessante saber como era Giovanni, quando servia a ordem em seus tempos de pulador de telhados, e quem já jogou AC 2 só vai se inteirar mais na história e se aprofundar no enredo pra lá de interessante.


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Superman: Paz na Terra e Batman: Guerra ao crime

     Dentro da vasta lista de personagens que a aditora DC Comics guarda, dois dos heróis são os pilares principais do conceito de herói da editora, Superman e Batman, des de sempre ambos tiveram divergências de atitudes, personalidades e formas de agir. Superman, cresceu numa fazenda no Kansas, e embora tenha um passado trágico, pela extinção de sua raça inteira, inclusive seus pais, quando seu planeta natal explodiu, Clark,ou Kal-El nunca havia presenciado a violência e as perdas trágicas que afetam de verdade nosso caráter. Clark cresceu achando que havia bondade nas pessoas, e que embora houvessem pessoas ruins no mundo, a esperança de que um único ato feito por um daria o exemplo para a mudança em outros.
     Já Bruce Wayne, não teve a mesma sorte. Já na infância conheceu a dura realidade da impotência sobre a violência, a dor e o sofrimento, ao saber que nem todo o dinheiro do mundo pode te proteger de fatalidades. seus pais foram mortos na sua frente, Bruce ainda criança perdia seus pilares. Como Batman, ele adota um pensamento diferente, achando que a justiça dele deve ser trazida através das sombras, de forma escondida, mas presente, ele quer que os bandidos tenham medo de sua figura fantasmagórica projetada nos becos, da mesma forma que inocentes já sentiram, nas mãos de assassinos, traficantes e estupradores.
   


 Em Superman: paz na terra, Clark se pergunta o que poderia fazer, depois de se deparar com uma moradora de rua, o que ele poderia fazer para acabar com a fome no mundo, como Superman ele pede o auxilio dos governos mundiais que relutantes e descrentes, oferecem seus excedentes de produção para serem doados mundo a fora. no caminho o herói vai se encontrando com diferentes tipos de sociedades, aquelas que o acolhem com louvor, e aquelas que o despejam longe, pois sua ajuda é uma ofensa hipócrita. se depara com governos oportunistas das quais nem mesmo ele poderia dar um jeito, simplesmente na porrada. ao fim de tudo, ele descobre que sozinho não poderia alimentar a todos todos os dias, e que a fome do mundo vai mais do que só de alimento, de que se deve pescar, e não só receber o peixe, de que a mudança deve acontecer primeiro em cada um.
    Em Batman: guerra ao crime, o herói chega em uma loja recém assaltada, encontrando como único sobrevivente, um garoto. Tão perdido como ele mesmo estava quando perdera seus pais. Como Bruce Wayne ele conhece o mundo dos negócios e da manipulação por lucro, ele vê homens que investem seu dinheiro em hotéis, e simplesmente viram as costas para os problemas que as pessoas estão tendo, em meio as festas luxuosas, ele se disfarça, escuta a podridão de uma sociedade que é tão criminosa quanto os ladrões maltrapilhos dos becos. Bruce é o disfarce, quem ele é de verdade, é de quem os bandidos correm, o morcego. como Batman ele entende que a sociedade corrupta precisa de agentes que a limpem, que tragam a justiça que nem sempre os policiais asem, e que por vezes se calam, ao ter as mãos "molhadas". Batman acredita que sua luta valerá a pena, se ao menos um pobre garotinho puder ter seu futuro transformado, de um caminho escuro, para a vida correta.

     Os heróis tem formas de pensar diferentes, maneiras de agir.Um prefere o exemplo claro como o dia, o outro prefere inspirar pelas ações ao anoitecer.
     Ambas as Hqs terminam com conclusões parecidas. Nada poderá ser feito por uma só pessoa, por mais recursos que ela tenha, ou por maiores que sejam seus poderes, um só não vai mudar o mundo em um dia. mas eles podem ser o exemplo. eles podem ser a faísca da mudança, o fogo que inspira para que outros depois deles, pensem diferente, que hajam e que mudem o mundo, para que o amanhã seja realmente brilhante.
Excelente leitura, para quem é fã, e para aqueles que querem uma boa reflexão sobre a natureza humana, mesmo que vinda de super-humanos.



*A Hq foi escrita por Paul Dini, responsável dentre outras coisas, por roteiros das animações do Batman e do Superman, aquelas com o design quadradinho, precedente do desenho da Liga da Justiça.
Os desenhos foram feitos por Alex Ross, sem adjetivos o bastante para descrever sua arte!
   

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Daytripper

 
   Em Daytripper a questão da vida é abordada como é abordada em tantas grandes obras literárias, mas aqui ela carrega dois pontos especiais: o primeiro, traz um sentimento caseiro, brasileiro, uma forma única de se contar uma história para todos nós, feita por quem é daqui; e dois, por ser uma história em quadrinhos, e transmitir o silencio e as emoções, que só o desenho tem a capacidade de fazer.
a arte é completamente adequada, cada traço, cada linha não reta, a história chega aos seus grandes momentos, em trechos de silencio, onde não há diálogos, é aquele momento em que tudo para, vem o silencio do desenho, e você pensa e sente.
 
   Brás de Oliva Domingos é um "milagrinho", como sua mãe
 dizia, por nascer numa noite de blecaute, e logo em seguida trazer a luz de volta a cidade. ele brilharia, dizia a mãe. O Brás adulto tenta se tornar seu próprio milagre, em meio a obituários que ele escreve, tenta definir a vida mais do que uma lista de desconhecidos, ele quer mais, quer seguir os passos do pai, um escritor de sucesso, e dar para si mesmo o sentimento de que está no lugar certo, de que viveu como se deveria ter vivido. mas enquanto ele não descobre isso, a HQ nos mostra como a morte poderia ter o visitado, em cada maneira diferente, em cada lugar... seja correndo em busca de seu amor a primeira vista; seja valorizando a amizade; seja envelhecendo, como tantos outros por aí.
Esse aspecto da narrativa é o mais interessante de tudo em Daytripper, o fato de que
qualquer um desses destinos seria plausível, seria conclusivo e seria belo. é fácil escrever sobre a morte, Brás diz, mas muito mais difícil escrever sobre como é a
vida. ainda assim as duas andam de mãos dadas o tempo todo e uma não existe sem a outra.
   Fábio Moon e Gabriel Bá, são meus autores preferidos em se tratando de histórias humanas, e lembram bem a sensibilidade que Will Eisner ( nome que gerou o maior premio dos quadrinhos, dos quais os brasileiros ganharam varias vezes) tanto presava em suas páginas.
Para a alegria de Brás ele se encontra, encontra sua alma de escritor, se encontra. e ele, ao fim dos seus dias, também deseja que você consiga também. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

S.r Ardiloso Cortês

 
Conheci esse livro por acaso, escondidinho numa partilheira na seção de usados em uma livraria no centro. como estava com pouco dinheiro, e havia gostado da capa, e da ideia básica da história eu levei.
   A pare mais legal de senhor ardiloso Cortês é o próprio Ardiloso Cortês: ele é um detetive mago, que é um esqueleto vivo. exatamente. não faz o menor sentido, e tamanha loucura só deixa as coisas mais interessantes.
   Na história, o mundo é mágico, ou seja, a magia existe, em meio a todos, mas de forma escondida; este mundo era governado por seres divinos considerados deuses, os Sem Rosto, cansados da tirania, seus sacerdotes resolveram bani-los com uma arma que construíram. essa arma foi chamada de cetro e os sacerdotes de os antigos. mas agora o que era considerado historinhas está sendo bastante considerado por um certo mago do mal, que quer usar o cetro para seus atos malignos.
   Tá... a história não teve nada de surpreendente, mas Stephanie, uma garota de 12 anos acaba entrando neste mundo depois que seu tio, que era um escritor morre, mas ela acha que não foi uma morte natural e sim um assassinato, na partilha dos bens durante o estamento, ela conhece um homem muito estranho, magro, de cachecol e ternos, e um cabelo e óculos, mesmo em dia de sol. era ardiloso, que era um velho amigo do tio de Stephanie e que também desconfia de que as coisas são mais tenebrosas do que parecem..
   O livro é bem legal, embora, como eu tenha dito, não é uma história espetacular, o humor nela empregado é o que dá o verdadeiro tom da história. ardiloso é carismático, sagaz, alem de ser estiloso, afinal, um esqueleto que solta chamas pelas mãos e usa um chapéu, é bem estiloso.
   Se você não entendeu o porque dele ter um nome assim estranho, é oura parte interessante da história.
no mundo onde o livro se passa, os magos podem controlar as pessoas e atingirem-na sabendo os seus nomes, entretanto há três nomes que uma pessoa tem: O seu verdadeiro nome, que é desconhecido, e ninguém além da própria pessoa pode descobrir; o nome que lhe foi dado ao nascer, ou seja, o que está em seus documentos, e o nome que você escolhe, que é a defesa que os magos criam para evitar serem atingidos por magias do tipo, para se protegerem, e, porque não, para terem uma alcunha mais que descolada  ;-) nomes como Porcelana Tristesa, Serpênteo, Medonho e Senhor Êxtase são só alguns deles...
   Descobri que o livro tem continuações, mais 4 volumes. quem sabe eu não os compre num futuro, e saber a que fim levarão as aventuras da garota Stephanie e do sagaz ardiloso cortês

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Foo Figthers - Live At Wembley Stadium

   

Eu sei que parece um pouco estranho resenhar um show de rock kk, mas como os posts da categoria de música andam meio parados, resolvi escrever isso mesmo assim, fora que esse show é foda pra casacoooo!!
   Pra quem não sabe o Wembley Stadium é um estádio ( ah vá!) e o Foo Fighters se apresentou lá em 2008 pra quase 80.000 pessoas! Vish, publico grande e com rasão, porque essa banda é boa demais, e eu falo isso porque sou fã deles, se deu pra perceber. e eu confeço que não sabia que a banda tinha tanta capacidade e tanta versatilidade em palco, mesmo tendo todos os álbuns deles. durante o show várias musicas são intercaladas, algumas do album lançado até a data ( Echoes, Silence, Patience And Grace) com uma abertura sensacional de "The Pretender" ; do álbum anterior a este, o variado " In Your Honor", e algumas das musicas mais marcantes da banda nos últimos álbuns, desde "The ColourAnd The Shape"; "Theres Nothin Left To Lose"; e músicas inclusive dos tempos do Nirvana, como a mais que especial ( porque pra mim é tipo a minha preferida do Nirvana, junto de About a Girl acústica) Marigold.
   Mas o melhor de tudo no show são os momentos de enrolação entre as músicas kkk quando eles prorrogam e interrompem as músicas para solos de guitarras e baterias, e modificações no arranjo da música, sensacional também a participação dos lendários baixista e guitarrista do Led Zeppelin, John Paul Jones e Jimy Page, respectivamente. isso só prova o quanto Dave Groh é apreciado no mundo do rock, criando parcerias com quase todas as grandes bandas das últimas décadas, Dave não para nunca! 
resumindo esse show é lendário, e fico contente de ter incluido ele na minha coleção, altamente recomendado.

Ps: acho que não deve ser dificil achar ele nas americanas, ou em sites como o Submarino
Ps2: muito legal a equipe adicional da banda, a violinista (linda e talentosa u.u) alem de pianistas, e o faz tudo kk que não lembro o nome mas que dá um solo de triângulo, triângulo, e o povo fica louco kk. muito divertido.