domingo, 17 de agosto de 2014

Guardiões da Galáxia

Hilário é a palavra certa para esse filme. Não vou dizer que ele foi uma surpresa, porque na Marvel eu confio, e baseado no que ela vem fazendo com suas produções cinematográficas ultimamente ela vem agradando muita gente.
       O maior lance dos Guardiões da Galáxia era que o público grande, ou seja, os leigos que não entendem de HQs, não conheciam o grupo, que não é novo, ele existe dez de os anos 60, mas que nem sempre foi muito visado, sendo um esquadrão B, por assim dizer. mas quando os filmes da Marvel chegaram a um ponto onde Thanos aparece ( Os Vingadores), era necessário uma ponte narrativa que interligasse o vilão cósmico aos heróis da terra. e Peter Quill serviu muito bem a esse proposito.
       A história basicamente é  seguinte, Peter era um garoto humano normal, que infelizmente perdeu sua mãe ainda criança, e ao fugir do hospital, triste e coisa e tal, é abduzido por uma nave. o filme corta e ele já é adulto, um mercenário, um ladrão que rouba artefatos valiosos sob a alcunha de Star Lord. Entretanto um artefato que ele roubou é procurado por Ronan O acusador, por ser uma das jóias do Infinito ( seis jóias existem, juntas você pode se tornar um deus e controlar o tempo, espaço e realidade ao bel prazer).    
   A partir daí o vilão Ronam manda Gamora, sua subordinada para pegar o artefato, a moça, conhecida como " A mulher mais mortal da Galáxia; outros dois personagens entram em ação, Rocket Racoon ( voz de Bradley Cooper) e Groot ( voz de Vin Diesel), e depois Drax. Cada personagem tem algo de muito legal que te faz gostar dele imediatamente. enquanto Rocket parece um bichinho fofinho, na verdade tem um comportamento totalmente desaforado; Groot, que só diz " I am Groot" é o mascote por assim dizer, Drax peca por nunca entender metáforas e as vezes fala coisas e entende ao pé da letra, que fica muito engraçado. 
      Aliás, tudo neste filme é engraçado, a cada cinco minutos você ri de alguma coisa que eles falaram ou um plano mirabolante; um tom refrescante para uma suposta seriedade de filmes anteriores da Marvel, porque aqui tudo é mais mente aberta, você aprecia tudo de forma melhor. Mas não significa que a comédia seja uma muleta, ela é consequência da história, que é muito bem amarrada, SPOILER ( quando o Thanos aparece em sua poltrona... eu simplesmente pirei)
Vale muito apena ver esse filme, não se preocupe se você nunca ouviu falar em Guardiôes da galáxia, seu dinheiro vai ser muito bem gasto no ingresso, além é claro, da trama ser de vital importancia para o andamento da fase 2 da Marvel nos cinemas e ao possível clímax da fase 3 com a batalha contra Thanos.

PS: a trilha sonora é sensacional, coisa de anos 70 e 80, perfeitamente caindo nos momentos certos, eu fui correndo atrás de cada música.
Thanos aprove this movie 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A Janela Secreta

 Com uma música incrível de tensão e um plano de câmera ininterrupto abrem esse filme, que por acaso gostei bastante. 
       Para quem não sabe, e nem eu mesmo sabia, grande internet, obrigado!, Janela Secreta é baseada num conto do escritor mais que famoso Stephen King, chamado " Janela secreta, jardim Secreto", um dos contos de um conjunto desses chamado "Meia Noite e Dois".
       A história segue com Morty Rainer, um escritor ( interpretado por Johnny Depp, que após descobrir sua esposa com outro num motel qualquer, se divorcia dela e vai morar numa casa do lago, por lá ele tenta escrever alguma coisa, enquanto as lembranças desagradáveis ainda o incomodam, mesmo seis meses depois. em um dia desses um homem estranho de chapéu e sotaque caipira chamado John Shooter bate a sua porta, acusando-o de plágio por roubar uma história, que aparentemente ele havia escrito. 
       Morty, é claro não gosta nada disso, mas o homem não desiste, e o persegue a todo momento, num clima de tensão e medo, sob um homem desconhecido e aparentemente hostil a espreita o tempo todo. dizer mais do que isso pode estragar os detalhes do filme, que vale a pena ser visto, para quem gosta de histórias com personagens escritores (como eu); para quem gosta de um bom suspense psicológico (como eu) e para quem é fã de Stephen King (também como eu). um final inesperado e uma atuação diferente do Depp que a maioria ouviu falar em seus trabalhos de Tim Burton, além é claro de (John Turturro). 

PS: o final, pode não ser inovador, mas te pega pelo laço e te deixa atônito com as revelações finais.

PS: a trilha de abertura traduz em música a escrita de King. acho que é a música mais parecida com o estilo de um autor, se é que isso existe.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Inferno - Dan Brown

       Eis um livro que eu quis terminar o mais cedo possível. para alguém que não sacou os tramites de Da Brown em sua narrativa, pode ler esse livro tranquilamente e  até gostar dele. mas para quem já percebeu, como eu, que lendo um ou dois livros dele, você já sabe como vai funcionar a história, esse vai ser um horror. e para mim foi quase isso.
       Não me levem a mal, quem goste do autor, mas o fato é que, você precisa concordar que ele não é nada criativo. ele criou uma maneira de contar histórias e vai ficar nisso para sempre.
       Na história, o personagem Robert Langdon ( que eu sempre imagino como o Tom Hanks, por causa dos filmes) acorda em um "hospital" com um ferimento de bala na cabeça e completamente desmemoriado. O problema é que estão caçando ele como se ele fosse um criminoso por ter feito algo, que ele sequer se lembra.            Logo um monte de coisas vão aparecendo, ele conhece uma doutora loura que se envolve na loucura toda e acaba se juntando a ele para ao mesmo tempo que fugir de quem queira matá-lo, também descobrir o porque do motivo de quererem-no  morto, e porque ele foi parar na Itália, quando dois dias atrás ele estava nos Estados Unidos. o problema fica pior ainda quando mais tarde ele descobre que possui pistas para deter um plano que aparentemente irá como uma praga, dizimar grande parte da população, planejado por um alguém inspirado na Divina Comédia.
       O tempo todo do livro as referencias a divina comédia existem a solta, as frases, a história do escritor, trechos e etc... o que te leva a uma descoberta interessante sobre a história, principalmente para quem não conhece de perto o poema épico ( tipo eu que ainda não li).
mas ai que a coisa exagera ao nível irritante. Dan faz duas coisas que me deixam fulo da vida

1: correr numa cidade sem parar atras de pistas para resolver o quebra cabeças antes que o tempo acabe

2: descrições dos prédios, lugares e obras, como se fosse um guia turístico

       Essas duas coisas me irritaram muito e me deixaram varias veses com vontade de simplesmente parar de ler de tão entediante, não pelo fato histórico artístico, mas porque a narrativa ficava sendo interrompida o tempo todo em passagens longas de explicações...
       Quando eu li inferno eu já havia lido Ponto de Impacto ( que eu mesmo comprei ao invés deste, que ganhei) então, eu saquei na hora que haveria um ponto que te levasse a acreditar que tudo aquilo tinha um motivo, mas que no fim, havia um porém, que mudava toda a ideia que você tinha da história. eu não percebi, talvez por preguiça, mas eu já sabia que uma reviravolta estranha ia aparecer e me decepcionei...
tudo que eu posso diser desse livro é que eu dei uma chance a ele, e ele não correspondeu como eu pensei, prova disso foi que eu fiquei aliviado quando terminei as ultimas linhas.