quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pensamentos em forma de letras



Algumas pessoas não percebem os detalhes da vida.
Algumas pessoas não percebem os olhos mareados.
Algumas pessoas não percebem quando magoam, ou quando são magoadas.
Algumas pessoas acham que se passarem por cima não vai ter problema, que vai passar.
Mas algumas pessoas percebem os detalhes,
E algumas pessoas não se esquecem, mas precisam seguir, mesmo com os olhos mareados.
Porque algumas pessoas, percebemos detalhes.
E veem que aquela flor ali no canto sobreviveu ao inverno, e o inverno só tornou-a mais brilhante .

Pensamentos em forma de letras

O Hobbit: Talvez um pouco demais

   O Senhor dos Anéis, a trilogia, foi um grande feito nos cinemas, ganhou vários Oscars ao longo dos três filmes, dominando quase todas as categorias nos três anos seguidos. Foi uma obra prima do gênero fantasia, fazendo jus aos livros, nem parece que se passou doze anos.
    A trilogia surpreendeu, por que na época era um certo feito considerável, um filme tão fantástico, com tantos efeitos visuais e especias ( tem diferença) já era complicado para um filme de aventura conseguir prêmios além do de efeitos, já que o Oscar costuma ser sempre uma cerimônia esnobe, onde os filmes que agradam os críticos é que vencem.
mas o tempo passou e os grandes efeitos não são mais novidade pra ninguém, e talvez o tempo de uma obra como essa ganhar tantos prêmios assim, talvez não aconteça mais.
   O Hobbit demorou bastante para ser concretizado. houve mudanças na ordem das produções e sobre quem deveria dirigir o filme, Guilhermo Deltoro seria o diretor, mas sei lá por que no final, tudo voltou as mãos de Peter Jackson, que já provou ser suficientemente bom para valorizar a saga.
Eu vou ser sincero e dizer que eu não gosto muito dos livros de Tolkien, para mim ele tem uma narrativa muito arrastada e lenta, fazendo com que os grandes acontecimentos da história se percam em meio a tantas descrições, sobre como estava agota d´agua que acabou de cair da folha lá do canto ( é sério), quando eu Vi os filmes do senhor dos anéis que eu fui realmente entender onde cada sena se encaixava. No meio desse tédio todo eu acabei desistindo de ler O Hobbit, quando estava em cerca de um terço e meio do livro, portanto não posso falar sobre ele por aqui já que o texto é sobre a primeira parte da trilogia do filme. Sim, trilogia.
uma das várias versões de capas do livro
Essa foi uma das coisas que me incomodou logo de cara, O Hobbit é menor que qualquer um dos três livros da saga do anel, por que, oh, Deus, eles vão esticar um livro de umas duzentas e sei lá quantas páginas em três filmes?  Bom, o argumento era que Tolkien deixava muitos apêndices ( extras, com linhas cronológicas de acontecimentos anteriores, e fatos históricos da história, principalmente postos na saga posterior do anel.) tá, dane-se, que seja.
  Bilbo Bolseiro é um hobbit, um ser de uma raça de seres pequeninos, que são pacatos e sem graça em um mundo cheio de coisas fantásticas; ele mora em sua confortável toca e vive feliz, sem preocupações, até que o mago Gandalf o visita convocando-o para uma aventura, pedido recusado, mas não impediu de uma orda de anões adentrasse sua casa e fizessem a maior bagunça.
a missão do qual se trata é adentrar uma montanha e conseguir ouro e outras coisas, para quem sabe reestabelecer o antigo poderio dos anões que perderam seu lar tempos atrás. com cada um no grupo tendo uma função prática, Bilbo seria o ladrão, ou seja, quem entraria sem ser percebido e traria toda a "grana", e passar sem ser percebido é um dos talentos de qualquer hobbit. mas é óbvio que em qualquer história, as coisa  não são bonitinhas e um terrível (nossa que medo) dragão chamado Smaug guarda esses tesouros como brinquedos.
O que posso dizer do filme é que ele é bom, faz agente lembrar do Senhor dos Anéis e vimos personagens saudosos  como Frodo e Gollum, principalmente na parte em que ele aparece, e acreditem ou não as mulheres da sala achavam ele bonitinho, eu heim. em fim, para quem não sabe O Hobbit se trata cronologicamente antes de  O Senhor dos Anéis, e se trata de uma obra mais aventuresca e não tão sombria e adulta quanto a de Frodo, mas se você gosta da terra média, vai lá ver, e para de me encher o saco. (kkk)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Pensamentos em forma de letras

















Vê-la chorar me traz a maior tristeza que alguém poderia ter.
A tristeza passiva. De alguém que não pode fazer nada.
Eu me corroio por dentro, enquanto vejo as lágrimas saírem de seus olhos.
É como um ácido que me condena.
Por não ter ficado ao seu lado.
Por ter desistido de você enquanto permitia que você fizesse a maior besteira do mundo estando ao lado dele.
Agora ele te deixa de lado e vejo você chorando sozinha.
E tudo que eu quero é te abraçar e dizer que eu sou a única pessoa que  se amarraria a você para sempre.
Que eu nunca permitiria que seus olhos se fechassem de dor.
Mas, sim, se fechassem por ter encontrado no meu peito o conforto.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ouve isso: Pearl Jam - Ten

Na década de noventa o movimento grunge estourou. não que fosse algo que os próprios artistas da época se orgulhassem, uma dessas bandas se destacou e sobrevive até hoje.
Pearl Jam surgiu de remanescentes da antiga banda undergroud Mother love Bone, que com a morte de seu vocalista terminou.os integrantes que decidiram continuar precisavam de um vocalista, e ao conjunto veio Eddie Vedder, com uma voz inconfundível.
Ten é o primeiro álbum da banda, o que recomendo fortemente que ouçam, com excelentes músicas como "Jeremy", "Black" e "Alive" carros chefes, que só ressaltam o talento de Eddie para compor e transmitir seu sentimento em poesia.
Os primeiro álbum de uma banda é um forte indicador da musicalidade a que ela pode propor, e Pearl Jam começou belamente. futuramente falarei mais sobre essa banda em um post completo.
Cultive a pérola.

Pensamentos em forma de letras






Me passe o pão.
Agora me passe a manteiga.
Não quero saber de nada, apenas da manteiga, só me interessa a manteiga, é tão difícil de entender?
Não quero ouvir o que você tem a dizer sobre a notícia que está na tv. Tv irritante. Tv idiota. Odeio ela e também odeio aquele menino que morreu, porque você teve que morrer? Logo no meu café da manhã?
Derrepente essa notícia me amargou. A manteiga esta azeda e o pão não tem sabor.
Me imagino sentado na minha escrivaninha e imagino o dia idiota que vou ter.
Manteiga idiota.
Pão idiota.
Trabalho idiota.
Pobre garotinho...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pensamentos em forma de letras

Eu não sou um poeta. embora deseje ser um escritor no futuro, eu gosto de narrativas e não de poesias, mas não considero o que postarei aqui como poesia, apenas coisas que me veem a cabeça.
quando estou numdia ruim, onde não consigo escrever meu livro, não gosto de disperdiçar a noite sem nada produzido, então criei um arquivo no word com coisas que me veem a mente histórias que eu crio, ou coisas que eu vivo, ou outros viveram, coisas me eu sinto, em fim...
  "As vezes para se conceguir um pouco de felicidade, voc~e precisa gritar toda a sua tristeza em forma de arte."




Você só precisa olhar para o lado, vire esses seus olhos azuis em minha direção, vire-os
Para que eu possa saber que meu dia não será em vão.
Para que meu trabalho chato não se tornará insuportável
Para que eu não pense que mais uma vez fracassei.
Para que meu orgulho não se quebre.
Para que eu me inspire a falar com você.
E para que você me ame no futuro, tanto quanto eu te amo neste instante.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Ilustração: Willy Wonka

Aê gente mais ou menos (kk) no post passado eu coloquei um desenho que eu fiz do Edward mãos de Tesoura, daí tive a ideia de fazer uma série desses desenhos com os outros personagens que o Johnny depp fez com o diretor Tim Burton, ao menos os mais viáveis de se fazer. incentivado pelo apoio do meu amigo também bloggeiro, Diego Lacerda (http://dilacerda.blogspot.com.br).
  o personagem de hoje é Willy Wonka, o esquisito da vez de Johnny em 2006, segunda versão do filme baseado no livro "Charlie and the Chocolat Factory" se eu não me engano, para os brasileiros "A fantástica fábrica de Chocolate".
   Eu usei os mesmos métodos de trabalho do post anterior, com excessão do uso da canetinha, porque não tinha a cor vermelha, então contornei levemente com a roxa.


1. esboço em miniatura da ideia de como o negocio vai ser.

2. Esboço em tamanho maior, na folha A4, com certas modificações.

















3.  Primeira camada de lápis vermelho, não é o vermelho clássico, um mais escuro

4. Segunda camada de vermelho.

















5. Adicione o lápis branco nas partes vermelhas até cobrir razoavelmente as falhas. depois pego o pincel molhado em água (nem tanto) vou passando nas cores a lápis. quanto mais úmido o pincel estiver ele dará uma cor mais escura no desenho, mas não por muito tempo. depois que a pintura em aquarela a lápis seca, ela fica uniforme com o resto.
6. Tcharam! talvez não tenha ficado tão bom quanto o anterior, mas esse eu fiz com certa pressa.



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


Boa madrugada gente. nesse post de hoje, na categoria de ilustração, trago a vocês um desenho baseado no personagem Edward mãos de tesoura.
pra começar eu fiz um desenhinho em miniatura dele enquanto estava no trabalho na quarta feira, decidi refaze-lo com um maior detalhamento. vamos ao pequeno tutorial.
   Para quem não sabe Edward, o personagem foi interpretado por Johny Depp, sua primeira parceria com o diretor Tim Burton que duraria até hoje.
para esse trabalho eu usei basicamente a técnica de aquarela de lápis, com caneta hidrográfica.

 1. Em primeiro lugar, geralmente eu faço antes de tudo um desenho em miniatura, um esboço pequeno, já que eu tenho mais facilidade em criar posições e desenhos em tamanho pequeno, porque me ajuda a transportar a ideia melhor depois.
 Depois eu faço o esboço no tamanho do desenho em que eu vou fazer realmente, no caso em um papel A4, se você perceber, vai notar que o esboço em tamanho maior ficou diferente um pouco do esboço em miniatura. mas antes de tudo, esse trabalho que eu fiz foi um experimento, uma coisa que me deu vontade e não tive nenhum grande planejamento anterior, então que se dane.





 2. Depois de eu ter feito o esboço em tamanho maior eu pego um lápis A4 e começo a reforçar o esboço ao mesmo tempo em que apago a bagunça rabiscada que eu fiz com o primeiro esboço com lápis numero 2 comum. logo depois eu pego um lápis aquarelável preto e começo a criar as sombras de forma leve em volta dos olhos e da face do Edward, para dar aquele tom mórbido e cadavérico que a pele do personagem tem, ao mesmo tempo, eu também faço o lápis no cabelo, começando as primeiras camadas de preto.





3. agora é a mesma coisa, só que em toda a parte da roupa, que é preta. de qualquer forma as partes escuras seriam feitas de preto, já que o objetivo do desenho é deixa-lo em preto e branco mesmo. eu não consegui encontrar na internet boas imagens de referencias para os detalhes da roupa e tesouras, então tive que inventar certos detalhes baseado no que eu consegui achar; lembrando novamente que é um desenho livre e caricato, baseado no estilo ilustrativo do próprio Tim Burton.




Agora uma coisa interessante. eu descobri sozinho um tempo atrás, mas confirmei depois em outros lugares, que quando você usa o lápis branco em sima de uma cor ele corrige os erros de pintura, ou seja o lápis branco funciona como um meio de unir as partes onde a cor anterior não alcançou o papel com eficácia. e você se perguntava pra que servia a porra do lápis branco né? reparem nas duas fotos, como intensidade da cor do desenho mudou antes e depois de eu passar o lápis preto.

Não se esqueça de assinar seu nome na obra.
 4. Agora duas coisas importantes: como eu disse que nesse desenho eu iria usar atécnica de aquarela de lápis com caneta hidrográfica, chegou a parte. depois que eu colori toda a parte preta com o lápis, peguei o pincel e umedecido em água pincelei sobre toda a parte do preto. atenção.não mergulhe o lápis na água para pintar ou desenhar, você pode borrar todo o lance e o traço pode ficar mais grosso que o desejado. logo depois eu utilizo uma canetinha hidrográfica preta para passar em volta do traçado para reforçar o preto original do traço, que acabou se escondendo na pintura do pincel.





Eis o desenho pronto. Desculpem a má qualidade da imagem, é que tive que tirar foto pelo celular, não deu para escanear, porque tava de madrugada e ia fazer barulho kkk.





quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ouve isso: Foo Fighters

Primeiro álbum da banda, de 1995
   Em 1994 uma das maiores bandas de rock da atualidade teve o seu fim depois da morte  de seu líder,Kurt Cobain, levando consigo a onda grunge que se instalou no final dos anos oitenta e começo dos noventa. Krist Novoselic, co-fundador, decidiu atuar com a música em outros campos depois que seu amigo se foi, entrando anos depois no ramo político em prol de um meio musical melhor no país, quem sabe. O outro integrante, continuou com a música também, só que no meio aberto.
 Dave Groh, o último baterista do Nirvana começou um projeto novo, inicialmente colocando musicas que ele compôs nos tempos de Nirvana. depois de certos acertos e convocações surge o Foo Fighters, banda pós grunge com seu primeiro álbum homônimo lançado em 1995.
   Dave dá um novo tom a coisa toda, pra quem achava que seria uma continuação do Nirvana, dave é mais "otimista" na sua sonoridade e uma selvageria controlada por assim dizer. de fato ele revelou ser bem mais talentoso do que seu limitado papel de baterista. A banda continua até hoje, com músicas e clipes pra lá de bem humorados. Se você é super Nirvanesco, talvez não goste do tom mais comercial de Foo Fighters, mas se você não for expert em rock, como eu e quiser saber como ficou a bagaça, escuta a banda, quem sabe você não goste? Eu gostei, e muito.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Aê gente  tai meu novo post de Ilustração. é o Vejeta em modo Oozaru ( pra quem não sabe é o nome do tipo macaco gigante, da série Dragon Ball) foi um pouco complicado colorir ele, tive que criar varias camadas e mesclar elas, usei burn, desfoque, tons diferentes... em fim, pessoalmente eu ainda não estou satisfeito com o resultado final, mas que se dane. engraçado como quando agente colore a mão mesmo, agente não tem muito controle sobre oque vai sair, mas temos maior segurança em saber no que vai dar no futuro, enquanto a colorização digital, você só tem ideia de como vai ficar quando pousa o mouse. Ah Tablet, eu preciso de você kkk.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

No segundo post de ilustração no mesmo dia trago a vocês um desenho ao estilo cartoon. na época que eu colori ele eu não sabia usar muito bem o Photoshop ( não que eu saiba usá-lo ainda kk).
   Basicamente eu usei cores chapadas pra maioria do personagem e fiz as sombras da pele, cabelos, e roupas com a ferramente "Burn" (queimar), como a tradução diz, ela queima a cor anterior dando um tom mais escuro pro trem. ( kkk sô goiano uai). a ideia era fazer um pivete que está irritado por ter que ir pra escola aquele tornadinho em cima da cabeça é usado em muitos quadrinhos de cartoon para indicar aborrecimento com alguma situação. Quem quando criança  nunca achou chato quando sua mãe te chama pra tomar banho e ir pra escola?

Ilustração

Por ideia de um amigo do facebook eu criei uma nova categoria de posts no meu blog, chamada de "Ilustração". eu não sou ilustrador profissional e nem sei dar dicas incríveis e tutoriais, mas assim que eu puder eu vou colocar da forma mais simples que eu achar, dicas para quem estiver interessado no assunto.
   esse desenho eu fiz a alguns meses atrás, dois personagens que eu criei, com uniformes de estudantes comum no japão, um casal de namorados. Eu colori eles com lápis de cor na maior parte das vezes dei uma esfumaçada nas cores com borracha, daquelas bem moles e que borram pra caramba. Eu não utilizaria ela para apagar desenho porque além de borrar o traçado a lápis, ela deixa resíduo do grafite na borracha. entretanto ela serve muito bem para borrar intencionalmente o traço preto e branco e ao colorido também dando um sombreado razoável. Taí.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O poder de outras mídias em Hollyhood (parte 2)

No post passado eu comecei a falar sobre os grandes clichês no cinema hollywoodiano nos dias de hoje, quando a criatividade de se produzir filmes bons está cada vez pior.

   Quando as coisasjá começaram a ficar ruins, no cinema americano, contar histórias genéricas  ainda estavam dando certo, as pessoas continuavam vendo seus filmes repetitivos, mas aí então eles perceberam uma parte da coisa que estava dando certo e que eles poderiam incorporar em seu meio. não existe só uma arte, existem nove, e a nona delas era uma incrivel fonte de lucros. os quadrinhos sempre fizeram sucesso, não tanto quanto na segunda guerra mundial e nos anos sessenta, suas épocas de ouro, mas os heróis já patenteados não seriam abandonados pelas editoras, eles continuavam vendendo consideravelmente e eram populares entre adolescentes e crianças e adultos, por que não.
 então surgiu aideia, "vamos fazer filmes de quadrinhos, os moleques leem, por que não vão querer assistir?", claro que filmes desse genero já existiam antes, mas a grande onda surgiu entre os anos setenta, passando pelos oitenta, noventa,e finalmente explodindo nos dois mil. filmes como X-Men da marvel colocaram certa qualidade de roteiro que até então não estavam tendo grande atenção. esse filme teve a grande responsabilidade de reestabelecer esse mercado para que outros viessem, bons, excelentes e horríveis também, não importava mais, depois que a primeira impressão fosse colocada não importava mais.então um filme depois do outro foi lançado aproveitando a boa maré que ainda não abaixou. veio Homem-Aranha, The Hulk,Electra, Demolidor,mais X-Men, mais Homem-Aranha.



  Nos games também saiu produções aproveitando alguns jogos populares, não tendo tanto apelo no espasso cinematográfico, mas ainda sim, estão por l

Quanto a literatura, que ao lado dos quadrinhos são o grande filão de grana que qualquer estúdio fica feliz em ganhar.  harry potter é o maior exemplo, o grande fodão, quanto assunto é billheteria. Um só filme da série superava a maioria dos outros filmes em cartaz, imagina a receita de toda a saga. outros filmes vieram na mesma época e depois como O senhor dos anéis (com ótima qualidade ganhando vários óscars), o besteirol adolescente, Crepúsculo, e seus outros dispénsáveis três filmes. e atualmente o Hobbit e jogos Vorazes






   Por muito tempo e ainda hoje os quadrinhos são injustiçados sob o conceito de arte menor por ser considerado coisa de criança ou literatura pra preguiçosos,mas eu me pergunto que moral os outros meios , em especial o cinema, tem para dizer o que é de qualidade, quando o que ele vem produzindo é um amontoado de desperdício de nosso tempo, que poderiamos ganhar melhor, lendo um livro ou, ironicamente, lendo uma HQ. A verdade é que a literatura atual e os quadrinhos estão segurando  essa indústria cambaleante como uma muleta, ela continua em pé, em parte, por causa dessas duas muletas.
ascoisas estão mudando,até osnarizes em pé estão percebendo que precisam dar maior atenção a esses dois ramos artísticos, porque lhes geram grandes lucros, não é o caminho certo, mas já é alguma coisa. O público já se acostumou a filmes de super herói, não é mais algo fascinante, então seu senso crítico evoluiu, estão mais exigentes, então por obrigação os roteiristas terão que fazer histórias boas com as HQs e os livros que seus fãs leem, porque da mesma forma que eles, os fãs podem sustentar uma indústria rentável, pode também,sem dó nenhuma abandoná-la se o que eles queriam ver não está agradando. as muletas teem o poder de descidir se ele vai continuar em pé ou não.



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Poder sem limites


 "Eu sou o macho alfa".


   Poder sem limites é mais um filme de poderes, mas não é um filme de heróis; por incrível que pareça é um filme de filosofia e adolescência.
   Filosofia, por que levanta questões não muito perceptíveis sobre moralidade e de adolescente porque é um filme sobre adolescentes diferentes que partilham um segredo e um dom ímpar.
   A história gira em torno de três rapasses do ensino médio, Steeve, Andrew e Matt, mas é mais focada em Andrew, personagem principal da história.
   Andrew é um cara que provavelmente existe em qualquer colégio ou faculdade. Alguém que tem mais problemas e sofre mais do que qualquer outro gostosão do time, ou da patricinha que quebrou a unha e tá com o cartão bloqueado. Tem uma vida complicada, é isolado, não tem amigos, e convive com um pai ex-bombeiro aposentado por invalidez e uma mãe com péssimas condições de saúde, que vive deitada quase o tempo todo e de tratamento, tem remédios caros demais para se comprar. Logo no inicio do filme ele mostra a sua mãe sua nova câmera filmadora, que provavelmente juntara dinheiro por muito tempo, mesmo sendo uma de modelo antigo, mas para o garoto é mais do que suficiente. Ele passa a filmar tudo que acontece em sua rotina inclusive nos momentos do colégio e as agressões do pai. Logo depois somos introduzidos ao primo dele, Matt, um cara recém-saído do estilo fútil popular depois de perceber que havia algo melhor para ele fazer com a sua vida, conhecedor razoável de filosofia e interessado em uma garota que provavelmente não se interessaria por ele se ele continuasse fazendo palhaçada ao mesmo tempo em que dá carona ao seu primo Andrew todos os dias até o colégio dos dois.
   Os três passam a andarem juntos quando Matt vai a uma festa e convida Andrew também, lá eles conhecem Steeve o boa pinta, candidato a presidente no colégio e político em potencial no futuro, que pede que Andrew filme um buraco no terreno do local da festa. O lugar emite sons e tremidos estranhos, não resistindo à curiosidade os dois vão e Andrew, se borrando é obrigado a entrar também. O local se revela ser uma espécie de caverna e eles encontram uma coisa muito estranha que brilhava, talvez militar, talvez alienígena, intencionalmente não revelado.
   No dia seguinte habilidades tele cinéticas surgem nos três como resultado á exposição ao objeto. Agora eles podem mover coisas com a vontade da mente.
   No inicio vão fazendo brincadeiras com as pessoas ao redor, como colocando o carro estacionado em outro lugar e assustando menininhas com ursos de pelúcia que voa. Tudo é só zuação. Graças a suas habilidades Andrew ganha um espaço no meio colegial, ficando popular, usando eles como “mágica”.
   Até aí ótimo, mas as coisas ficam mais complicadas para Andrew que se questiona sobre o que vem lhe acontecendo e a suposta falsidade das suas amizades, somadas aos problemas na família tornam um segundo ato do longa focado no garoto que adquire um outro nível de habilidades se sagrando superior aos outros. Uma coisa leva a outra e no fim somos levados a uma batalha perigosa. Não vou falar mais nada para não estragar as coisas.
   O filme levanta pontos legais como o papel que alguém pode adquirir ao perceber ser maior que os outros, como é dito no filme: um leão não sente remorso ao matar sua presa, e um homem não se sente mal ao esmagar uma mosca, sendo superiores eles podem fazer, e por poderem fazer, não necessariamente precisam se culpar por ser dominante. É apenas a lei natural.
   Outra coisa interessante é a maneira como o filme é rodado. É usado um tipo de filmagem básica, amadora, refletindo que o próprio personagem registra todo o filme, e a câmera evolui ao longo do filme, ao mesmo tempo em que Andrew adquire maior controle e pericia de manuseio. Aqui a câmera é um personagem da história, mesmo quando Andrew não está filmando, o ponto de vista do aparelho é mostrado por diversas maneiras como câmeras de segurança, de helicópteros e pelas pessoas que veem os acontecimentos catastróficos no clímax do filme. Andrew é obcecado por registrar o que lhe acontece e o que acontece ao seu redor. Destaque para um momento em que ele mentalmente retira das mãos de curiosos, celulares e câmeras para que lhe filmem todo o momento. Excelente maneira de se contar uma história, já usada anteriormente em outras produções , mas retratada aqui de maneira especial e pessoal.
   Por fim poder sem limites é um filme, onde o poder é a fonte que desencadeia questões sobre nosso papel no mundo. Recomendável para todos, principalmente para aqueles que acham que esse tipo de temática é superficial.