sábado, 22 de março de 2014

Juno


   O legal dos filmes considerados independentes é que eles sempre tem uma história que apesar de ser simples e humana, cativa o publico, e marca muitas vezes mais em nossos corações do que filmes de alto padrão de investimento, mas nebuloso.


   Juno é um desses filmes independentes, que no ano de 2007 surpreendeu muitos pelos seus prêmios e indicações, mas completamente merecido.






 história, Juno, a adolescente maluquinha descobre-se grávida após uma transa com seu colega de colégio/parceiro de banda, o magricela Paullie Blekker, ela conta a seus pais, ao garoto e a sua melhor amiga, mas toma a decisão de não ter o bebê, não abortá-lo, mas entrega-lo para adoção por um casal que ela encontrou nos classificados de um jornal) estavam tentando a cinco anos ter um filho sem sucesso, tendo agora em Juno a esperança de realizar seus sonhos, (mais precisamente, o sonho desesperado da futura mãe adotiva). A partir de então o filme é uma série de sacadas bem feitas, piadas engraçadas, principalmente da adolescente, que é esperta e bem sarcástica, mas não só de risadas se é feito o filme, existem momentos que são de chorar, sinceramente, e eu chorei mesmo kk, outros pontos positivos são os atores. Cada personagem serve de base para a história, nenhum é descartável ou serve de peso morto, pois cada um tem um carisma próprio que sustenta o elenco de coadjuvantes, e eu diria que bons coadjuvantes são tão importantes, ou mais, que o próprio protagonista.



   Nunca é fácil ser mãe, passar por coisas que nós homens não entendemos, ter a barriga crescendo e crescendo, cólicas, dores e enjoos, imagina, como é para uma garota do ensino médio, que não saca quase nada a não ser o rock da década de setenta? Mas Juno passa por isso sem grandes dramas, alguns aqui e outros ali, mas o fato é que ela embora, como ela diz “estou resolvendo problemas muito além da minha maturidade”, acaba resolvendo as coisas da melhor maneira possível a ela. É um filme muito bem mesmo.
   Outro aspecto legalzissimo ( eu sei que essa palavra não existe, dane-se) é a trilha sonora, cheia de musica Folk ( acho que é Folk, pelos vocais básicos e a gaita) musicas simples, mas que não sai da nossa cabecinha pela simpatia, aproveitem a sena dos créditos de abertura, onde uma musica muito legal divide espaço com uma espécie de animação, feita de fotografias continuas da garota caminhando e das ruas redesenhadas ( voltei e voltei várias vezes nessa parte de tão legal que é.) 




Para quem não sabe, o filme tem a mesma equipe de as vantagens de ser Invisível, de 2012, outro filme incrível, na minha humilde, mas absoluta opinião, hehe...

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