sábado, 3 de agosto de 2013

Saturação Vampírica

   Toda vez que eu vejo uma resenha, seja ela de algum livro, filme, ou série e que enquanto eu esteja lendo haja a palavra "Vampiro", eu já desisto determinar de ler.
não tem como eu não ter um enorme preconceito quanto ao assunto. primeiro, porque eu particularmente sou um leitor que não gosta de assuntos que são explorados a exaustão e principalmente quando se usam ícones em moda para alavancar uma determinada série, no caso dos vampiros, acabaram se tornando populares devido a algumas séries como crepúsculo, onde essas criaturas tem um maior senso social, vão ao colégio, usam topete e tem vontade de matar a garota por quem está apaixonado. por algum motivo dessa mente distorcida das mulheres isso é bem cool, e vampiros com sentimentos conflitantes se tornaram característicos, quase como uma subinterpretação, ma nova visão de acordo com as necessidades, de como deveria ser a nova mitologia vampírica. viadagens a parte a coisa ficou séria ao ponto onde os escritores, roteiristas ou qualquer criador, se utiliza desses artifícios para atrair audiência para seu trabalho.
   É simples, um autor ruim pensa: que bosta, não sei criar uma história que atraia qualquer um... já sei vou criar qualquer merda sobre vampiro, tá na moda".
dessa forma que um ciclo sem fim de obras ruins saem no mercado. eu que já não curtia a ideia de um cara que se veste lindamente chupar sangue de uma donzela seduzindo a trouxa já me era ruim, agora então só me trouxe mais asco.
   Obviamente se existem autores ruins que criam obras ruins, existem publico ruim que consome obras ruins.    Não haveria funk sem funkeiros.

Até hoje ainda não entendi para onde vai True Blood por exemplo. Uma história sem pé nem cabeça com apelo sexual desnecessário; Vampire Diary é uma obra que embora tenha sido popular de verdade depois de Crepúsculo, na verdade ela surgiu antes.


Crepúsculo eu me reservo de qualquer comentário, já houve críticas o suficientes...

Em fim, obviamente, não há nada de errado em se usar um icone sobrenatural para se criar uma história, dependendo da forma como se leva ela, pode se tornar algo  interessante; mas se pendurar eternamente em um personagem popular apenas para impulsionar uma obra é cagação infinita de mediocridade. Ousem. ou talvez apenas seja tradicional, não li  Drácula de Bran Stolker, mas garanto que ele devia ser mais legal que esses adolescentes de topete e lentes de contato...
deixo-me aqui minha opinião de que não gosto de histórias de vampiro, e nunca vou gostar. Sou mais um lobisomem insano do que um vampiro fresco de terno kkk.

Um comentário:

  1. Em relação as "obras" citadas, posso dizer que concordo; estraga o ramo das ficções. Porém posso afirmar que alguns autores, têm obras excelentes a respeito, como por ex. J.R. Ward.

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