Quanto mais eu terei que esperar?
Quantas batalhas eu ainda terei que perder
para satisfazer a sua crueldade?
Quantos ferimentos eu ainda terei que carregar
no coração até que sua sede de sadismo seja sanada?
Talvez eu me resguarde em você achando que
talvez, você tenha pena de mim e me recompense por ser seu brinquedo cada dia
de minha existência.
Ou talvez, assim como você é sádico, eu seja esperançosamente
masoquista,
A ponto de pular para as batalhas e me machucar
, achando que pode, quem sabe valer a pena.
Mas acho que nunca vale, e nunca valeu a pena,
não é mesmo?
Você me dá a oportunidade de te fazer inúmeras
perguntas.
Mas tem o imenso privilégio de não me
responder a nenhuma delas.
E assim seu valoroso filho se perde novamente
E espera que... quem sabe,
Você não me responda-as amanhã.
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