terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ouve isso: Foo Figthers - The Colour and The Shape

   Em 1995 Dave Groh havia criado o Foo Figthers, após o fim de sua banda antiga Nirvana e lançado seu primeiro disco; até então o primeiro álbum fora uma experimentação  todas as faixas eram músicas com postas por ele mesmo, e decidindo faze-las em sigilo alugou uma semana em um estúdio perto de sua casa. lá ele gravou todas as partes de vocal, guitarras e bateria, uma banda de um homem só...
   Em 1997 o Foo Figthers lança seu segundo disco produzido por Gil Norton, que até então era famoso por fazer discos do The Pixies.
Diferente do anterior, onde Dave só formou sua banda depois de fazer o álbum; em The Colour and The Shape a banda já estava formada, no meio do caminho, problemas como Dave querer refazer as partes de bateria na gravação, fizeram com que o até então baterista,William  Goldsmith  se recentisse e resolvesse abandonar a banda, (e logo depois Franz Stahl) que substituiria Pat Smear, (eu sei, é uma confusão do cacete) sendo então recrutado para fazer a turnê do álbum o baterista Taylor Halkins, que animado com o projeto, saiu da fodex na época, Alannis Morrissete para entrar no Foo Figthers.
   Até hoje é o álbum mais vendido da banda, com cerca de dois milhões de cópias vendidas, merecidamente, porque é realmente muito bom.
destaco as músicas"Walking After you", se você quiser ouvir uma das poucas vezes em que eles tentam ser calmos e românticos kkk; "My Hero" que é muito boa mesmo, principalmente no refrão da guitarra, que eu ficava o tempo todo imitando com a boca kk; e também "Enough Space" que eu também me viciei, e escuto ela praticamente todo dia... Vale muito a pena ouvir.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Ouve isso: (500) Days Of Summer OST

Um dos meus primeiros posts nesse meu blog quase deserto (:-/)  fora um singelo texto, sobre o filme 500 dias com ela, filme muito bom por sinal.
hoje venho até vocês indicar outra coisa do filme a trilha sonora, mais do que boa. capturando toda a leveza do filme, ao mesmo tempo em que trás os momentos eufóricos ou amargos, as músicas se encaixam muito bem aos tons do filme.
destaque, para mim, pelo menos, as músicas "Mushaboom" de Feist; "Vagabond" de Wolfmother; "She´s Go You High" de Mumm-Ra; e as músicas do The Smiths, a banda que o protagonista Tom, curte. Fora também as músicas de She e Him, banda da atris Zoei Deschanel, que canta bem mais do que atua, se me permitem kk. É  isso.
Tchau.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sombras da Noite


   Para aqueles que entendem, na grande maioria das vezes, você consegue perceber o diretor de um filme apenas analisando o modo como um filme é mostrado. Os grandes diretores, ou seja, aqueles que cresceram o suficiente para criar sua própria maneira de trabalhar, tornam suas obras parte de si mesmo, ou seja, você percebe os gostos de um diretor, pela forma com que as filmagens são feitas, as tomadas, o ambiente e o clima do filme. é óbvio que ele não é o único responsável por isso, todo o cast tem sua maneira de imaginar as coisas, como por exemplo o câmera, que sabe muito bem as técnicas que ficaram bem na sena e que ele pode usar.
   Tim Burton é daqueles diretores que quando gostam de uma coisa incorporam-na toda em sua vida, não importa se pode agradar ou não os críticos, ele só quer colocar a sua visão de vida, sua filosofia, e sua estética na arte cinematográfica. sua sorte é que ele tem uma grande equipe que parte dos mesmos gostos e ideias que ele.
   Dark Shadows (Sombras da Noite) é o seu filme de vampiros, ou seja, o que ele sempre quis fazer sobre o sobrenatural clássico, aquele sobrenatural antigo, que não é gay, mas que pode ser cômico, por que não? Pra quem não sabe Dark shadows era uma série televisiva muito popular, tanto que durou seis anos; de junho de1966 até abril de 1971. a série tinha a proposta de colocar tudo quanto era coisa sobrenatural, fantasmas, monstros, bruxas e até viagens no tempo e mundos paralelos, ao mesmo tempo em que rolava em um ambiente familiar estranho. Barnabas Collins o vampiro, só surgiria depois de um ano no ar. O ponto central era Barnabas ser um vampiro que teria que lidar com um mundo diferente daquele que conheceu.
O trágico penhasco
 O filme pra ser mais exato, gira em torno do núcleo que realmente importa. a maioria dos excessos fora retirado para que se contasse só a parte interessante. Na história a família Collins era muito rica devido aos negócios pesqueiros, para expandi-los eles se mudam para os estados unidos, e prosperam como nunca. Barnabas cresceu e se tornou um homem atraente tendo um caso com sua empregada a sexy Angelique (Eva Green). Mas tudo não passava de desejo, Barnabas passa a amar de verdade uma outra mulher e decide se casar com ela. Morrendo de ódio Angelique, que se revela uma bruxa, mata seus pais e faz com que sua noiva se jogue de um penhasco. Desesperado por perder seu amor, assim como romeu e julieta, ele decide se matar. Mas a bruxa o transforma em um vampiro e ele não pode mais morrer. Angelique manda trancafia-lo num caixão e enterra-lo para sempre, ou até que ele mude de ideia e resolva ficar com ela. Nisso tudo se passa duzentos anos.
   Estamos em 1972 e a família Collins não é mais o que era. Sobraram poucos membros, e os negócios estão uma merda. Barnabas, sabendo que tudo isso é culpa de Angelique resolve reerguer a sua família toda sua glória de outrora.
Johny Depp, como sempre, faz otimamente personagens esquisitos, e se sai muito bem como um vampiro que não entende o comportamento esquisito daquele povo, todos os personagens são legais, tem o irmão idiota e mal pai; a matriarca; a filha adolescente chata que dança no meio do jantar (interpretada por Chlöe Moretz); o menino mais novo que fala com sua mãe fantasma; o empregado bêbado e bizarro... É quase uma Família Adams.

Houve algumas críticas com relação a forma como a história fora contada, não dando atenção necessária as histórias paralelas de cada personagem, eu concordo, gostaria de entender melhor como o garoto David vê fantasmas e é cuidado especialmente pelo de sua falecida mãe, ou de Victoria, que é seguida pelo fantasma de Josette, o amor de Barnabas. Não dá pra entender se elas são pessoas diferentes, ou se o fantasma vive fora dela, tentando lembra-la de que ela precisa retornar ao seu amor predestinado. Tirando a falta de atenção as histórias paralelas, o filme pode ser muito bem aceito pelos fãs do Johny e de Helena Bonhan Carter, (a psicóloga alcoólatra), assim como de Tim Burton, seu marido. Você ri bastante se puder captar as piadas visuais e os comentários do vampiro (destaque para as cenas do jantar; a conversa dele com uns hippies; os conselhos que ele pede para conquistar a sua amada; e a cena em que ele transa forçadamente e violentamente com a bruxa Angelique, onde os dois se jogam de paredes e de teto em teto enquanto se pegam kk)
   Enfim, se você gosta de um humor sobrenatural, amor trágico, e psicodelia setentista assista. Se você não gosta, assista mesmo assim.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ouve isso: Twiligth Saga: Eclipse OST

Eu sei. Eu sei.
Você vai me perguntar, porque você tá me dando uma dica de ouvir música de crepúsculo porra?!
E eu realmente fico contente que você tenha se irritado. Afinal tooodo mundo já sabe que Crepúsculo não presta.
Mas eu não estou escrevendo para você assistir aos filmes, mas para você ~e ouvir as músicas.
a única coisa digna de qualidade em toda a saga é o seu inegável gosto para a trilha sonora.
as músicas da saga em geral são muito boas, recheadas de bandas que eu nunca ouvi falar, mas que dá sim, vontade de sair e procurar as bandas de cada música, dá. basicamente são bandas Indie, um tipo de rock, mais, quem sabe, psicodélico e pop, ao mesmo tempo em que tenta ser alternativo e é até, afinal a base do Indie é ser o rock do povão, os que não gostam muito de guitarra e bateria.
nesse CD em específico  que por acaso eu não tenho destaco as músicas "My Love" de Sia; A Million Miles in Hour, de Eastren Conference of Champions, e Jacob´s theme, que é só no piano.
os filmes podem ser uma merda, desculpem as fãs; mas a trilha sonora é muito boa. tampa os olhos pra não ler o título do filme, e só escutem... kkk.

Pensamentos em forma de letras



Quanto mais eu terei que esperar?
Quantas batalhas eu ainda terei que perder para satisfazer a sua crueldade?
Quantos ferimentos eu ainda terei que carregar no coração até que sua sede de sadismo seja sanada?
Talvez eu me resguarde em você achando que talvez, você tenha pena de mim e me recompense por ser seu brinquedo cada dia de minha existência.
Ou talvez, assim como você é sádico, eu seja esperançosamente masoquista,
A ponto de pular para as batalhas e me machucar , achando que pode, quem sabe valer a pena.
Mas acho que nunca vale, e nunca valeu a pena, não é mesmo?
Você me dá a oportunidade de te fazer inúmeras perguntas.
Mas tem o imenso privilégio de não me responder a  nenhuma delas.
E assim seu valoroso filho se perde novamente
E espera que...            quem sabe,
Você não me responda-as amanhã.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Dica de livro: Alice edição comentada e ilustrada.

A primeira vez que eu li esse livro foi, acho eu no terceiro ano do ensino médio. nunca tinha lido Alice antes, em nenhuma outras versão feita por alguma editora. fico contente que a minha primeira vez tenha sido logo com esse.
   Na dica de livro de hoje, Alice edição comentada e ilustrada mostra uma nova leva de informações não conhecidas até pouco tempo, sobre a obra do autor Lewis Carrol sobre esse personagem.
   O livro é dividido em dois, contando a história de Alice no pais das maravilhas ( muito boa) e Alice através do espelho ( não tão boa assim); mas a parte mais interessante fica por conta do mundo de bônus encontrado ao longo do volume, nas laterais de cada página há informações como explicações sobre termos e comportamentos dos personagens, bem como curiosidades sobre a história, como por exemplo, em quem foi baseado os personagens, assim como referencias culturais da época vitoriana. sempre em cada parte do livro há um ganchinho onde te leva para a lateral da pagina para te explicar tudo o que ocorre por ali  e embora seja um pouco chato ter sua leitura interrompida, garanto que vai valer bem mais a pena quando você puder entender certas passagens do texto que geralmente ninguém além de especialistas em Carrol entenderiam, como partes irônicas e comentários embutidos em forma de criticas veladas a comportamentos sociais da época  outro aspecto é que o livro se utiliza de ilustrações originais, ou seja, cada figura desenhada por John Tenniel, artista exclusivo que Lewis autorizou para sua obra na época. vendo tudo isso você vai notar que Alice era bem mais do que apenas uma historinha de criança, mas assim, como as histórias dos Grimm, haviam conteúdos sombrios que os adultos entenderiam. pois emfim, ótima pedida pra quem quer saber de tudo sobre o que está lendo. infelizmente eu não pude ver esse livro mais na biblioteca do meu antigo colégio denovo, porque algum infeliz pegou o livro e não devolveu; ao menos ele ficou, para sempre gravado com um pequeno poeminha a caneta que eu rabisquei antes de devolver... x-p
Você está convidado para o chá sente-se ali ó.