Mary e Max traz umas emoções engraçadas.
quando o file começa, você se sente leve e esperançoso, a sena introdutória, que é meiio longa, te deixa ansioso pelo que vai vir. mas ai você conhece os personagens e se sente meio triste por eles, porque acho, que há muita identificação em mim mesmo.
Max Jerry Horowitz é um senhor de 44 anos de idade, mora sozinho e tem síndrome de asperger, se sente nervoso e ansioso com situações novas, e não entende o comportamento das pessoas, tem um peixe dorado, ou vários, já que toda semana ele acaba morrendo e sendo substituído por outro, sua companhia sãos seus animais de estimação, e uma velhinha que vem visitá-lo as vezes, e mesmo com os conselhos de seu terapeuta ( que não serve pra nada) ele ainda não entende várias coisas.
O filme gera sensações diferentes, porque os personagens são cativantes, eu me apaixonei pela personagem Mary de tão fofa que ela é, é engraçadíssimo quando ela confunde os termos e acha que o medo de gente é "homofobia". fiquei rindo toda vez que lembrava disso. Na história ambos acabam se conhecendo e ficando amigos a distância, por meio de cartas ( Max é de Nova Iorque; Mary, da Austrália ). mesmo coma grande diferença de idade, ambos partilham das mesmas dores e dúvidas, e questões pertinentes sobre a sociedade, religião, sexo, relacionamentos em geral e amor.
Mary e Max é um lindo filme, triste em seu conteúdo, mas singelo também. a muito tempo queria ter alugado ele para ver, e finalmente pude aproveita-lo.
Em tempos como hoje, onde as pessoas mesmo rodeada por pessoas, ainda são solitárias, encontramos em amigos de longe em redes sociais, pessoas que possam nos entender, mais do que aquelas que estão do nosso lado, é um paralelo interessante com a animação. A solidão e a necessidade de compreensão e amizade não muda, na década de 70, ou mesmo hoje, em pleno 2014.
Filmes em stop motion tem a qualidade de captar as sutilezas do ser humano, Mary e Max capta as nossas próprias, no momento em que vemos.